“O amor pode dar uma nova alma ao sexo.
Depois o sexo é transfigurado, torna-se belo; já não é mais sexo, tem algo do além nele.
Tornou-se uma ponte.
Você pode amar uma pessoa porque a pessoa satisfaz o seu sexo.
Você pode amar uma pessoa porque a pessoa satisfaz o seu sexo.
Isso não é amor, apenas barganha.
Você pode fazer sexo com uma pessoa porque você a ama; então o sexo segue como uma sombra, parte do amor. Então é belo; então já não é do reino animal.
Então algo do além já entrou e se você continuar a amar a pessoa profundamente, pouco a pouco o sexo desaparece.
A intimidade torna-se tão preenchedora, então não há mais necessidade de sexo; o amor é suficiente em si mesmo. Quando esse momento chega então há a possibilidade da reverência descer em você.
Quando dois amantes estão tão profundamente apaixonados que o amor é suficiente e o sexo simplesmente cessa – não que tenha sido abandonado, não que tenha sido reprimido, não.
Simplesmente desapareceu da sua consciência sem deixar sequer uma cicatriz atrás; então dois amantes estão em total unidade…
Porque o sexo divide; a própria palavra sexo vem de uma raiz que significa divisão.
O amor une, o sexo divide. O sexo é a causa básica da divisão.
Quando você tem relações sexuais com uma pessoa, uma mulher ou um homem, você pensa que isso os une.
Quando você tem relações sexuais com uma pessoa, uma mulher ou um homem, você pensa que isso os une.
Por um momento isso dá a você a ilusão de unidade e depois uma vasta divisão de repente aparece.
É por isso que depois de cada ato sexual, uma frustração, uma depressão se instala.
A pessoa sente-se tão distante do amado. O sexo divide, e quando o amor se aprofunda mais e mais e une cada vez mais, não há necessidade de sexo.
As suas energias internas podem encontrar-se sem sexo e vocês vivem em uma grande união.”
Osho